quarta-feira, 25 de maio de 2011















Educação a Distância, Aprendizagem a Distância e Ensino a Distância


Destas três expressões, a terceira é provavelmente a menos usada. Entretanto, é a única que é tecnicamente correta.

Educação e aprendizagem são processos que acontecem dentro do indivíduo.


Não há como a educação e a aprendizagem ocorrer remotamente ou a distância. Educação e aprendizagem ocorrem onde quer que esteja a pessoa – e esta é, num sentido básico e muito importante, o sujeito do processo de educação e aprendizagem, nunca o seu objeto. Assim, é difícil imaginar como Educação a Distância e Aprendizagem a Distância possam ser possíveis, a despeito da popularidade dessas expressões.

É perfeitamente possível, contudo, ensinar remotamente ou à distância. Isto acontece o tempo todo.

Exemplo: São Paulo ensinou, à distância, os fiéis cristãos que estavam em Roma, Corinto, etc. – usando cartas manuscritas.

Autores, distantes no espaço e no tempo, ensinam seus leitores através de livros e artigos impressos.


É possível ensinar remotamente ou à distância através de filmes de cinema, da televisão e do vídeo. E hoje podemos ensinar quase qualquer coisa, a qualquer pessoa, em qualquer lugar, através da Internet.

Assim, a expressão “Ensino a Distância” será usada neste artigo sempre que houver necessidade de se referir ao ato de ensinar realizado remotamente ou a distância. Que a educação e a aprendizagem possam acontecer em decorrência do ensino é inegável, mas, como já argumentado, isto não nos deve levar a concluir que a educação e a aprendizagem que ocorrem em decorrência do ensino remoto ou à distância também estejam ocorrendo remotamente ou à distância.


Fonte: "Internet e Novas Tecnologias na Educação" http://internetnovastecnologiasnaeducacao.wikidot.com/educacao-a-distancia-aprendizagem-e-ensino-a-distancia


Postado por: Vivian Carolina da Silveira Dessordi - RA 2504094900

segunda-feira, 23 de maio de 2011

A tecnologia e a sala de aula




Ultimamente, há muitos discursos sobre a importância de se utilizar recursos audiovisuais em sala de aula, pois os alunos estão em busca da internet, do vídeo-game, do DVD, dos jogos em rede quando estão de fora da mesma. Logo, as crianças e jovens estão habituados em um contexto em que a tecnologia computadorizada está propagada em todos ao ambientes destes alunos e o professor que não se adaptar, ficará para trás. A conseqüência disso pode ser uma sala desmotivada e indisciplinada.


Contudo, devemos nos atentar à tecnologia digital como uma estratégia pedagógica adicional e, portanto, não é necessário que esteja em todas as aulas.

Mas o que fazer quando a escola não tem recursos tecnológicos para serem utilizados?

Neste caso, o professor não pode desanimar ou acomodar com aulas apenas de giz e quadro, a não ser que a escola exija. Há outras maneiras de introduzir as linguagens da mídia em sala, basta o educador improvisar e ser criativo.

O professor pode mandar pesquisas para casa sobre a linguagem verbal e não-verbal e depois trabalhar o desenvolvimento da matéria em classe;
- trabalhar com as propagandas da mídia e linguagem persuasiva através de jornais impressos e revistas;
- desenvolver um trabalho com o uso de fotografias do passado e futuro nas aulas de História ou para ensinar os tempos verbais;
- usufruir dos canais de notícias da rádio para trabalhar a linguagem e montar com os alunos sua própria rádio; · propor aos alunos desenvolver o jornal da escola ou da sala;
- orientar uma pesquisa pela internet com sites educativos e direcionados pelo próprio professor, dentre outros.


O que não pode ocorrer é o professor ignorar o fato de a tecnologia digital fazer parte do dia-a-dia do aluno e cobrar deles o interesse pelas aulas. Os recursos tecnológicos são armas fundamentais para tornar as aulas mais instigantes e apreciadas.










Susana Spinosa Francisco - RA 2562459296

NOVE DICAS PARA USAR BEM A TECNOLOGIA.








O INÍCIO
Se você quer utilizar a tecnologia em sala, comece investigando o potencial das ferramentas digitais. Uma boa estratégia é apoiar-se nas experiências bem-sucedidas de colegas.

O CURRÍCULO
No planejamento anual, avalie quais conteúdos são mais bem abordados com a tecnologia e quais novas aprendizagens, necessárias ao mundo de hoje, podem ser inseridas.

O FUNDAMENTAL
Familiarize-se com o básico do computador e da internet. Conhecer processadores de texto, correio eletrônico e mecanismo de busca faz parte do cardápio mínimo.

O ESPECÍFICO
Antes de ini ciar a atividade em sala, certifique-se de que você compreende as funções elementares dos aparelhos e aplicativos que pretende usar na aula.

A AMPLIAÇÃO
Para avançar no uso pedagógico das TICs, cursos como os oferecidos pelo Proinfo (programa de inclusão digital do MEC) são boas opções.

O AUTODIDATISMO
A internet também ajuda na aquisição de conhecimentos técnicos. Procure os tutoriais, textos que explicam passo a passo o funcionamento de programas e recursos.

A RESPONSABILIDADE
Ajude a turma a refletir sobre o conteúdo de blogs e fotologs. Debata qual o nível de exposição adequado, lembrando que cada um é responsável por aquilo que publica.

A SEGURANÇA
Discutir precauções no uso da internet é essencial, sobretudo na comunicação online. Leve para a classe textos que orientem a turma para uma navegação segura.

A PARCERIA
Em caso de dúvidas sobre a tecnologia, vale recorrer aos próprios alunos. A parceria não é sinal de fraqueza: dominando o saber em sua área, você seguirá respeitado pela turma.


Fontes: Adriano Canabarro Teixeira, especialista de Educação e tecnologia da UFRGS, Maria de Los Dolores Jimenez Peña, professora de Novas Tecnologias Aplicadas à Educação Da Universidade Mackenzie, e Roberta Bento, diretora da Planeta Educação
http://revistaescola.abril.com.br/avulsas/223_materiacapa_abre.shtml





Janaina Maria da Rocha de Paula - RA 2504089482